segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Palhaço Triste

Alguém consegue me explicar porque me sinto assim tão sozinho
Não é dinheiro eu sei, e muito menos falta de carinho
Já não consigo mais entender
Porque é que nada me satisfaz

Vou me fantasiar pra quem sabe ver se eu consigo
Chorar por dentro mas por fora estampar um lindo sorriso
Quem sabe eu me esqueça de mim e consiga continuar
Pra te ver sorrindo assim até desisto de me entregar

Mas até quando eu vou viver assim
Sorrindo pra todo mundo mas chorando pra mim

Os dias passam os meses passam e nada faz mais sentido
É tudo tão normal, tão inerte e sem nenhum objetivo
Não há imagem no espelho pra mim
Assim não dá pra continuar
E não me olhe desse jeito assim
Como se tudo fosse minha culpa

E eu vou me desfazer de mim pra você continuar
E por favor não me julgue por eu não aguentar

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

https://blog.euvoupassar.com.br/2014/10/eu-ja-passei-confira-trajetoria-de-elisson-dias-dionizio/

Meu nome é Élisson Dias Dionízio, fiz 38 anos dia (25/09), nasci em Vitória-ES, moro e trabalho na cidade de Serra-ES, me formei em Direito no final de 2012 e há 04 anos sou ATA na RFB.
Terminei o ensino médio em 1993 e fiquei 13 anos sem estudar, apenas trabalhando e, em Junho de 2007, entrei pra faculdade por necessidade financeira, 01 ano depois comecei a estudar para concursos. Tinha uma pequena empresa metalúrgica mas “quebrei”. E para me sustentar trabalhei como corretor de imóveis por alguns meses. Fazia faculdade e simultaneamente, trabalhava e estudava para concursos.
Estudei em escola pública, comecei a trabalhar aos 12 anos (e não me arrependo), minha esposa se chama Marilene e somos casados desde 1996, tenho 02 filhos que amo: Gustavo com 14 anos e Vinícius com 10 anos.
Passei (e ainda passo) por dificuldades financeiras, tendo deixado de fazer alguns concursos por não poder pagar a inscrição de todos. Além disso, não tinha muito tempo para me dedicar aos concursos.
Tentei um concurso para técnico do TRT-ES e fiquei em 1962º entre 27.193 candidatos, mesmo sem ter estudado nada, e vi que 90% dos candidatos não estudavam, por isso perdi o medo da alta concorrência. Depois disso estudei (lendo apenas a “lei seca”) para o concurso de ATA em 2009 e fiquei de suplente (86º entre 12.993 candidatos para 65 vagas), mas fui nomeado dia 20/08/2010.
Me classifiquei no concurso do TRE-ES, MPU-ES, IPHAN-ES mas sem chance de nomeação. Bati na trave no concurso de técnico do INSS-ES (fiz pontuação para passar em várias cidades, mas não na que eu escolhi), tirei boas notas no concurso do TRF-ES, mas não foi suficiente para ser chamado.
Me formei no final de 2012, e comecei a estudar pra valer para concursos de nível superior. Com a ajuda do EVP (Marcondes Fortaleza, Giovanna Carranza, Ricardo Vale, Thiago Pacífico, etc) me preparei de verdade para o concurso de Analista Tributário da RFB-2012, fiquei em 400° entre 89.791 candidatos na objetiva (eram 750 vagas), mas só fiz 60 pontos na discursiva (a ESAF pega pesado nas regras de português) e sai das vagas (fiquei muito decepcionado).
Outra decepção foi o concurso de Analista Administrativo do IBAMA-ES no final de 2013, pois fiquei em 3º na objetiva, mas reprovei novamente na discursiva. Não sabia mais o que fazer, pois eu tinha que estudar muitas matérias e não tinha como me dedicar a um curso de português e de redação.
Mas como nem só de decepções vive um concurseiro, fui aprovado em vários concursos, e estou no cadastro de reserva para Técnico e Analista Administrativo do TRT-ES (208º e 56º respectivamente), técnico do MPU-ES (96º), Analista Administrativo DNIT-ES (3º colocado), Analista do TCE-ES (5º colocado com formação em Direito).
Mas meu foco era a área fiscal, e voltei a me dedicar pra alcançar este objetivo. No final de 2013 fiquei em 241º para SEFAZ-ES entre 2691 candidatos (mas com chances de ser chamado um dia), não sabia nada de estatística, o que me fez perder algumas colocações, mas me sai bem nas 03 discursivas que fiz nessa prova, o que foi um alívio pra mim depois das outras reprovações.
Com a ajuda do EVP e de alguns materiais em PDF resolvi estudar para AFRFB, mas como o concurso ainda não estava aberto, tentei o concurso da CAGE-RS 2014 de olho nas COTAS para negros e pardos, pois aos 37 anos, estudante de escola pública, formado em uma pequena faculdade particular, sabia que ainda não podia concorrer com os feras dos concursos fiscais. Eram 7289 candidatos para 30 vagas imediatas, sendo 05 para cotistas, fiquei em 209º na classificação geral e 15º nas cotas (fui aprovado, mas não sei se abrirão tantas vagas), sendo que antes da anulação das provas de Contabilidade e Matemática Financeira eu era um dos poucos aprovados. Outra decepção, mas desta vez com a banca que causou a confusão (FUNDATEC).
Nessa preparação estudei com o professor Sérgio Adriano e Lucas Salvetti, que me deram uma ótima base para este e para os concursos e aprovações que viriam a seguir.
Prestei o concurso de AFRFB-2014 nos dias 10 e 11/05/2014 e fiquei em 362º ( 544 aprovados) entre 68.540 candidatos para 278 vagas. Estou no grupo dos 50% excedentes e com grandes chances de ser nomeado, pois quase 600 auditores se aposentam esse ano.
Três meses depois, lá estava eu em Porto Alegre para tentar o concurso de AFRE da SEFAZ-RS. Eram 100 vagas, 11.090 inscritos. Fiquei em 88º na classificação geral e em 8º entre os pardos e negros
Em um ano e meio fui “aprovado” em 09 concursos. Posso ser chamado em todos, mas….SEFAZ-RS foi o primeiro dentro das vagas.
Não foi fácil trabalhar e estudar, mas sei que valeu a pena e quero agradecer aos professores do EVP por terem me proporcionado a realização desse sonho.

Para cada concurso um professor foi especial:
Professora Lidiane Coutinho no concurso do MPU.
Giovanna Carranza (sou seu fã) e Rodrigo Rennó em vários deles.
Rogério Renzetti no TRT-ES.
Ricardo Valle nos concursos de ATRFB e AFRFB.
Marcondes Fortaleza (que me mostrou que eu poderia aprender Contabilidade), Lucas Salvetti e Sérgio Adriano nos últimos e melhores concursos em que fui aprovado(SEFAZ-RS e AFRFB).
Thiago Pacífico e Brunno Lima em todos.
Vilson Cortez (SEFAZ-RS) e Gabriel Pacheco que me salvou em TI (SEFAZ-RS).
Não citei os professores de Direito, pois sou formado nessa área e assisti poucas aulas, mas sei que a equipe do EVP é formada por excelentes professores como o Hugo Goes e o Cláudio Borba.
Cada um tem um jeito de aprender e uma facilidade maior em algumas matérias. Nas que eu tinha mais facilidade estudava pela lei “seca” e por PDF fazendo os exercícios ali propostos. Em outras, como contabilidade, auditoria, racíocionio lógico e TI, assisti muitas aulas no EVP. Dependia do tempo que tinha para estudar e da dificuldade que encontrava em aprender sozinho, sem ouvir o professor.
Também tive falta de dinheiro, falta de tempo, mas não desisti…e digo para vocês não desistirem, pois quem persiste consegue.Basta ter fé em Deus e na capacidade que ele nos dá.
Agradeço também a minha família….minha igreja (PIB-SERRA-ES)…..meus amigos…e… principalmente à Deus que me sustenta e me dirige a cada dia.
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. (Eclesiastes 3-1)

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

QUEM ME ROUBOU DE MIM?

Em 'Quem me roubou de mim?' Padre Fábio de Melo aborda uma violência sutil que aflige muitas pessoas - o sequestro da subjetividade. Essa expressão refere-se à privação que sofremos de nós mesmos quando estabelecemos com alguém, nas palavras do próprio autor, 'um vínculo que mina nossa capacidade de ser quem somos, de pensar por nós mesmos, de exercer nossa autonomia, de tomar decisões e exercer nossa liberdade de escolha'. Uma vez sequestrados, perdemos a capacidade de sonhar, ficamos impossibilitados de viver as realizações para as quais fomos feitos e não temos com quem reclamar. Precisamos, portanto, estar sempre atentos para que isso não nos aconteça pois, como escreve padre Fábio - 'Nenhuma relação humana está privada de se transformar em roubo, perda de identidade, ainda que as pessoas nos pareçam bem-intencionadas. Um só descuido e as relações podem evoluir para essa violência silenciosa. Basta que as pessoas se percam de seus referenciais, [...] que confundam o amor com posse, que abram mão de suas identidades, e que se ausentem de si mesmas'.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

QUASE QUARENTA

Sinceramente, eu não tenho medo da famosa crise dos 40. Até porque eu já tive uma baita crise quando cheguei aos 30, crise que eu considero insuperável. Minha empresa foi a falência. E tudo o que eu tinha feito desde os meus 12 anos era trabalhar nessa empresa. 

Quando eu cheguei aos 30, eu tentei fazer uma retrospectiva sobre tudo o que eu tinha vivido e conquistado até então. E me apavorei. Percebi que eu não tinha o emprego que eu sonhei, não morava no lugar que eu sonhei, não tinha viajado pros lugares que eu sonhei. Me senti frustrado e fiquei mal. 

E foi então que entrei na Faculdade de Direito, em Julho de 2007, pouco antes de completar 31 anos. Em 2009 comecei a estudar para concursos e virei corretor de imóveis. Ainda em 2009 passei no meu primeiro concurso e em 2010 tomei posse como técnico técnico da Receita Federal. Em 2011, já com 35 anos, me formei em Direito e passei na OAB.  Em 2012 comecei a estudar para concursos que me dessem uma estabilidade financeira.

Em 2013 passei no DNIT para o cargo de Analista Administrativo, em 2014 passei em vários concursos, em 2015 fui nomeado no mês de Junho para o DNIT e no mês de Julho para o cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal. Em 2016, um mês antes de completar 40 anos, vou ser nomeado para o cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio Grande do Sul.


Mas o mais interessante de se estar chegando aos 40 é começar a imaginar se a gente já chegou na "metade do caminho".Dá pra fazer muita coisa. É legal pensar em tudo o que eu já fiz na primeira metade da vida, mas mais legal ainda é pensar em tudo que eu ainda posso fazer. Pelo menos no meu caso, é uma fase ou momento de otimismo. 

Seria chato se eu sentisse que já passei da metade do caminho. Mas, felizmente, eu sinto que ainda nem cheguei nessa metade da vida. 

Mas o melhor de tudo é que, quando a gente vai se aproximando dos 40, a gente já não pensa muito naqueles sonhos que não conseguiu realizar. Pelo contrário, a gente enxerga e se contenta com outras conquistas importantes e valiosas que se tornaram realidade na nossa vida. 

O que a gente fez de bom até aqui acaba se tornando muito mais importante do que o que a gente deixou de fazer. 

Nessa fase, apesar de ainda fazer planos, a gente consegue manter os pés no chão e viver mais o hoje, ao invés de ficar ansioso pensando apenas no amanhã.

Nessa fase, a gente percebe que as coisas mais importantes não são coisas. O mais importante é o amor de Deus, da família e dos amigos.


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A triste geração que virou escrava da própria carreira


E a juventude vai escoando entre os dedos.
Era uma vez uma geração que se achava muito livre.
Tinha pena dos avós, que casaram cedo e nunca viajaram para a Europa.
Tinha pena dos pais, que tiveram que camelar em empreguinhos ingratos e suar muitas camisas para pagar o aluguel, a escola e as viagens em família para pousadas no interior.
Tinha pena de todos os que não falavam inglês fluentemente.
Era uma vez uma geração que crescia quase bilíngue. Depois vinham noções de francês, italiano, espanhol, alemão, mandarim.
Frequentou as melhores escolas.
Entrou nas melhores faculdades.
Passou no processo seletivo dos melhores estágios.
Foram efetivados. Ficaram orgulhosos, com razão.
E veio pós, especialização, mestrado, MBA. Os diplomas foram subindo pelas paredes.
Era uma vez uma geração que aos 20 ganhava o que não precisava. Aos 25 ganhava o que os pais ganharam aos 45. Aos 30 ganhava o que os pais ganharam na vida toda. Aos 35 ganhava o que os pais nunca sonharam ganhar.
Ninguém podia os deter. A experiência crescia diariamente, a carreira era meteórica, a conta bancária estava cada dia mais bonita.
O problema era que o auge estava cada vez mais longe. A meta estava cada vez mais distante. Algo como o burro que persegue a cenoura ou o cão que corre atrás do próprio rabo.
O problema era uma nebulosa na qual já não se podia distinguir o que era meta, o que era sonho, o que era gana, o que era ambição, o que era ganância, o que necessário e o que era vício.
O dinheiro que estava na conta dava para muitas viagens. Dava para visitar aquele amigo querido que estava em Barcelona. Dava para realizar o sonho de conhecer a Tailândia. Dava para voar bem alto.
Mas, sabe como é, né? Prioridades. Acabavam sempre ficando ao invés de sempre ir.
Essa geração tentava se convencer de que podia comprar saúde em caixinhas. Chegava a acreditar que uma hora de corrida podia mesmo compensar todo o dano que fazia diariamente ao próprio corpo.
Aos 20: ibuprofeno. Aos 25: omeprazol. Aos 30: rivotril. Aos 35: stent.
Uma estranha geração que tomava café para ficar acordada e comprimidos para dormir.
Oscilavam entre o sim e o não. Você dá conta? Sim. Cumpre o prazo? Sim. Chega mais cedo? Sim. Sai mais tarde? Sim. Quer se destacar na equipe? Sim.
Mas para a vida, costumava ser não:
Aos 20 eles não conseguiram estudar para as provas da faculdade porque o estágio demandava muito.
Aos 25 eles não foram morar fora porque havia uma perspectiva muito boa de promoção na empresa.
Aos 30 eles não foram no aniversário de um velho amigo porque ficaram até as 2 da manhã no escritório.
Aos 35 eles não viram o filho andar pela primeira vez. Quando chegavam, ele já tinha dormido, quando saíam ele não tinha acordado.
Às vezes, choravam no carro e, descuidadamente começavam a se perguntar se a vida dos pais e dos avós tinha sido mesmo tão ruim como parecia.
Por um instante, chegavam a pensar que talvez uma casinha pequena, um carro popular dividido entre o casal e férias em um hotel fazenda pudessem fazer algum sentido.
Mas não dava mais tempo. Já eram escravos do câmbio automático, do vinho francês, dos resorts, das imagens, das expectativas da empresa, dos olhares curiosos dos “amigos”.
Era uma vez uma geração que se achava muito livre. Afinal tinha conhecimento, tinha poder, tinha os melhores cargos, tinha dinheiro.
Só não tinha controle do próprio tempo.
Só não via que os dias estavam passando.
Só não percebia que a juventude estava escoando entre os dedos e que os bônus do final do ano não comprariam os anos de volta.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A historia única e pessoal de cada um de nós tem não deve e não pode servir para justificar os nossos atos, mas sim para entender melhor e assim tomar outras atitudes. Caso contrário, não aprendemos nada com a vida e, limitando-nos a constatá-la, acabamos por justificar os nossos atos.

Somos cerebrais, inteligentes e modernos. Sabemos tudo. Só não sabemos que somos farrapos da nossa condição.  Engolimos pedaços de nós mesmos acreditados que estamos na ditadura do pragmatismo e da racionalidade.

Habitamos um mundo confuso e desordenado, mas o legitimamos pelas nossas ações e pelos nossos silêncios. Em nome do progresso, da mudança, dos interesses pessoais e de uma felicidade de plástico; em nome do dinheiro, do status, das conveniências e do orgulho, legitimamos o senso comum e chamamos de ultrapassado aquilo que deve ser imutável, como os valores morais e humanos regidos por uma ética. Torcemos o nariz como quem olha uma peça de vestuário perdida num sótão e que teve o seu tempo.

A amizade passa a companheirismo, a honra a falsidade, a palavra a verborreia, o amor a sexo, a verdade a cinismo, a alegria a um espetáculo artificial. A tudo isto junta-se uma boa dose de know-how social, um jogo de cintura encapotado com as mais nobres intenções, e vamos lá esquecer a ética, a moral, ou gestos tão desusados como a capacidade de entrega, o desinteresse e a simplicidade.

Tornamo-nos sarcásticos, violentos, depressivos e instáveis. Inalamos a poluição humana com um tal sentido hiper-crítico, que nos tornamos elos de uma massa escudada em si mesma. Somos educados para ter sucesso, mas não somos ensinados a amar. Estamos fatalmente na multidão anônima que, irônica e paradoxalmente, padroniza este modo de viver. 

Assistimos a uma descaracterização do ser humano. Ao contrário do que muitas vezes pensamos, a felicidade não reside na acumulação de bens ou na figuras de engraçados e espertos que fazemos perante os outros. Precisamos uns dos outros.

De que vale a pequena ou grande erudição se não formos capazes de gestos de amor? De que vale um dia de quarenta e oito horas de trabalho, se cavarmos depressões a médio prazo? De que vale, enfim, o nariz torcido, se quando nos atiramos para a cama no final do dia continuamos tão mortais como quando acordamos? 

Nos julgamos onipotentes e infalíveis. Basta ver a solidão e a desistência de tanta gente. Mesmo sem a admitirem. Outros acabam por viver virtualmente.

É necessária a aprendizagem do Amor, mais do que a simples empatia da solidariedade. Ou seriamos meros filantropos. Para invertermos esta quase patológica realidade, não basta o QI; é necessário o Q.E. (quociente emocional). E esse é que é o verdadeiro passaporte para a condição de ser Pessoa. Porque a inteligência não faz uma pessoa. É a pessoa que se unifica e depura. Caso contrário, encontraremos doutores que são umas bestas, e pessoas simples do povo que são uns sábios. Pelo meio temos pedantes ou civilizados. Cabe-nos a nós atualizar as nossas decisões. Antes que deixemos de ser humanos, sem ao menos nos darmos conta disso.