domingo, 20 de novembro de 2011

Pois é

E foi em meio àquele silêncio que teimava em não dizer mais nada... Eu sempre achei que o dia em que não conseguíssemos dizer mais nada seria porque tudo já estava dito, porém, vi que estava totalmente enganado. Você olhava para o nada como que do nada fosse saltar-lhe perguntas que você deveria fazer para mim, e eu, eu olhava para você esperando algo maior do que um suspiro de tristeza. De fato, já estávamos muito distante um do outro, isso era certo. Hoje vejo. Caminhávamos sem saber a direção que tínhamos que ir.

E, pra falar verdade, já não sentia tanta vontade de lhe dar um abraço ou mesmo olhar para os seus olhos e procurar aquele brilho que existia de quando nos conhecemos... Parafraseando Cazuza “te ver não é mais tão bacana, quanto a semana passada...”. Eu era bastante inocente, perdido em suas vontades e você esperava de mim muito além do que eu poderia lhe oferecer. Eu tinha algum medo, não sabia lidar com minhas emoções, cheio de incertezas, dúvidas, ainda mais quando me via obrigado a decidir, e olha que eu nem sabia que decisão seria esta.

Se as palavras ainda existissem dentro de cada um de nós, elas se foram, pelo vento, levadas para o passado. Eis que ficaram muito distantes diante de todo o turbilhão que se estabeleceu. Agora, temos palavras e solidões passadas, em que cada um construiu para si isso.

Enfim, deixar você (s) partir (em) talvez não tenha sido tão mau assim, às vezes penso que poderia ter sido melhor eu sair. Mas, é complicado, sempre é complicado decidir o que não se sabe ao certo.
Não brigo mais por causa disso, hoje, durmo tranquilo.
Este texto é da Oprah Winfrey, apresentadora conceituadíssima dos Estados Unidos. Não preciso fazer considerações a respeito do texto, porque eu assino em baixo.
Leiam , e arrepiem-se também.



Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe;
Se ele não te quer, nada pode fazê-lo ficar.
Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu comportamento.
Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas.
Pare de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer.
Mais devagar é melhor. Nunca dedique sua vida a um homem antes que você encontre um que realmente te faz feliz.
Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia,”dane-se, mande pra longe, esquece!”, vocês não podem “ser amigos”. Um amigo não destrataria outro amigo.
Não conserte.
Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo. Não continue (a relação) porque você acha que “ele vai melhorar”.
Você vai se chatear daqui um ano por continuar a relação quando as coisas ainda não estiverem melhores.
A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma.
Evite homens que têm um monte de filhos, e de um monte de mulheres diferentes. Ele não casou com elas quando elas ficaram grávidas, então, porque ele te trataria diferente?
Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele.
Coloque limites no modo como um homem te trata. Se algo te irritar,faça um escândalo.
Nunca deixe um homem saber de tudo. Mais tarde ele usará isso contra você.
Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro.
Nunca o deixe sentir que ele é mais importante que você… mesmo se ele tiver um maior grau de escolaridade ou um emprego melhor.
Não o torne um semi-deus.
Ele é um homem, nada além ou aquém disso.
Nunca deixe um homem definir quem você é.
Nunca pegue o homem de alguém emprestado.
Se ele traiu alguém com você, ele te trairá.
Um homem vai te tratar do jeito que você permita que ele te trate. Todos os homens NÃO são cachorros.
Você não deve ser a única a fazer tudo…compromisso é uma via de mão dupla.
Você precisa de tempo para se cuidar entre as relações. Não há nada precioso quanto viajar. Veja as suas questões antes de um novo relacionamento.
Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar.
Uma relação consiste de dois indivíduos completos,procure alguém que irá te complementar… não suplementar.
Namorar é bacana. mesmo se ele não for o esperado Sr. Correto.
Faça-o sentir falta de você algumas vezes… quando um homem sempre sabe que você está lá, e que você está sempre disponível para ele, ele se acha…
Nunca se mude para a casa da mãe dele. Nunca seja cúmplice (ou co-assine qualquer documento) de um homem.
Não se comprometa completamente com um homem que não te dá tudo oque você precisa. Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros…
Compartilhe isso com outras mulheres e homens (de modo que eles saibam). Você fará alguém sorrir, outros repensarem sobre as escolhas, e outras mulheres se prepararem.
O medo de ficar sozinha faz que várias mulheres permaneçam em relações que são abusivas e lesivas: Dr. Phill
Você deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém e se um homem te destrata, é ele que vai perder uma coisa boa.
Se ele ficou atraído por você à primeira vista, saiba que ele não foi o único.
Todos eles estão te olhando, então você tem várias opções.
Faça a escolha certa.

A BOLACHA

A bolacha

Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto.

Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas.

Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz. Ao seu lado sentou-se um homem.

Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.

Apenas pensou : "Mas que cara de pau ! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse!!!"

A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir. Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou:

"Ah. O que será que este abusado vai fazer agora?" Então o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela. Ah!!! Aquilo era demais !!! Ela estava bufando de raiva ! Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.

Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião olhou dentro da bolsa para pegar uma caneta, e, para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá... ainda intacto, fechadinho !!!

Ela sentiu tanta vergonha! Só então ela percebeu que a errada era ela sempre tão distraída! Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas, dentro da sua bolsa....

O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo as dela com ele.

E já não havia mais tempo para se explicar... nem para pedir desculpas!

Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo as bolachas dos outros, e não temos a consciência disto?

Antes de concluir, observe melhor!

Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa!

Não pense o que não sabe sobre as pessoas.

Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:

- a pedra, depois de atirada;

- a palavra, depois de proferida;

- a ocasião, depois de perdida;

- e o tempo, depois de passado.



Pense nisso !!!

SER FELIZ

 

- Ser feliz. Esta é a resposta mais frequente à pergunta: - O que esperas desta vida? Ou à pergunta: - O que mais queres na vida?
 
Quando nascemos existem muitas promessas que nos são feitas, mas existe apenas uma que, com toda a certeza, vai ser cumprida - a de que iremos morrer.
Perante tal promessa, a procura constante e incessante da felicidade passa a ser o objectivo principal da nossa existência.
Começamos por procurar em grandes coisas, aquelas que se manifestam de uma forma exuberante, que nos deixam estarrecidos e sem fôlego mas não deixam de ser efémeras e passageiras.
Procuramos em momentos com significado, que com o tempo se tornam insatisfatórios. A nossa busca lança-nos em várias direcções, vários caminhos, sempre com o mesmo intuito - o de encontrar a nossa felicidade. Quantos caminhos foram percorridos até ao final? Quantos são apenas planeados? De quantos desistimos? E quantos foram um erro?
Com toda a determinação queremos que a felicidade esteja em determinado sítio, com determinada forma, e nunca deixa de ser com tristeza que nos consciencializamos que a felicidade não está quando queremos, como queremos e onde queremos.
 
A necessidade de sermos felizes é sem duvida o motor de todas as nossas acções, mas a vida prega-nos partidas. Passamos pelo tempo quase de uma forma indelével, com preocupações incrivelmente distantes da essência da própria felicidade. Vemo-nos absorvidos com o dia-a-dia de chegar aqui, passar por ali e ir acolá... De fazer isto e aquilo... E a vida passa.
 
Mas o que queremos é ser felizes e encontrar a felicidade...
Então, não deixa de ser sempre com surpresa quando, em determinado caminho, nos damos conta que somos felizes... E que já somos felizes há tanto tempo!!!
O aqui, o ali, o isto e o aquilo, cegam-nos, impedem-nos de ver com nitidez o que nos rodeia e de ver que já encontramos a felicidade num amor da adolescência, que dura até aos dias de hoje, ou naqueles olhares inocentes, incrivelmente característicos das crianças.
Talvez não necessitemos de procurar a felicidade, precisamos apenas de reconhecê-la quando já a temos.
 
Susana Cabral


Debato-me com uma questão:
Quantos de nós já pensaram em suicidar-se?
Quantos escondem esse pensamento, essa vontade?
Por não saberem de onde provém esse pensamento, ou com vergonha de admitir que no mais íntimo dos seus pensamentos passa uma vontade de terminar com a própria vida.
 
Chegamos a pensar que é ofensivo questionar alguém, se pensa, ou se já alguma vez pensou, em suicidar-se e, por isso, nem nos atrevemos a perguntar, ou a pronunciar a palavra suicídio em voz alta, como se de uma doença contagiosa se tratasse.
Continuo a questionar-me quantos de nós, na verdade, já pensaram em pôr termo à sua existência, seja por pura infelicidade, ou por uma momentânea incapacidade de gerir uma dor interminável e esmagadora, uma dor que por si só tira a capacidade diária de respirar e de viver.
Parece que os que admitem esses pensamentos são “dementes”. Como se esses pensamentos nunca surgissem a que vive "normalmente" e muito menos a mim!!!
Eu!? Eu que vivo apaixonada pela vida? Eu que adoro viver? Eu que só por sentir o vento me sinto feliz?
Sim, eu!
 
Houve um momento na minha vida, em que pensei que o suicídio seria a solução do meu problema.
Um momento em que perdi a vida ao ver morrer uma das minhas almas gémeas. Perdi o seu calor, o seu conforto e a mão forte que me guiava.
Com milhares de pessoas à minha volta, senti-me só...
Os pensamentos vagueavam presos a um passado que jamais voltaria a ser presente... por muitos adjectivos que utilizasse, nunca conseguiria descrever, escrevendo, sentimentos devastadores e demasiado insuportáveis.
Perdi o ventre que me deu vida, os braços que asseguraram a minha sobrevivência, o sorriso que me fazia feliz...
O sentido da minha vida dissipou-se e com ele a vontade de viver.
Pensei e desejei morrer!
Morrer nos meus próprios braços!
Sim! O suicídio é um pensamento que já me ocorreu!
Mas houve alguém que se atreveu a perguntar!
Houve alguém que ousou “ofender-me”, salvando-me dos meus próprios pensamentos!
 
Quantos de nós pensam no suicídio?
Não existindo uma “ofensa” capaz de questionar a existência de outro caminho e de salvar?
E nem sempre é apenas um pensamento que ocorre num determinado momento da vida, em que confundimos a dor com a falta de vontade de viver.
 
O perigo estará apenas num pensamento, na vontade de morrer, ou estará também na falta de uma pergunta, feita com preocupação e com a capacidade de salvar?
 
Susana Cabral